O SIMPE-RS apresentou uma petição ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) solicitando a revisão de um processo disciplinar envolvendo um promotor de justiça na Região Administrativa do Litoral. O caso envolve diversas irregularidades contra servidores e terceirizados.
Entre as denúncias, estão episódios que revelam abuso de poder, como a exigência de que uma funcionária cuidasse de seu cachorro durante e fora do expediente, além de solicitações de que ela espionasse conversas entre colegas. Após recusar tais ordens, a funcionária pediu transferência, temendo represálias. Outro relato grave envolve uma assessora, exposta a vídeos e imagens de cunho sexual pelo promotor, o que a levou a pedir exoneração.
"Os fatos são gravíssimos e a conduta do membro causou sérios danos à saúde mental dos servidores e trabalhadores daquela Promotoria de Justiça. Por isso, buscaremos a revisão da pena”, afirmou o presidente do sindicato, Jodar Pedroso Prates.
O SIMPE-RS também menciona a interferência do promotor no acesso público ao prédio e a utilização do local como se fosse uma extensão de sua residência. A entidade reivindica acesso integral ao processo administrativo disciplinar instaurado contra o promotor e a revisão das penalidades, que foram brandas frente à gravidade dos fatos apurados.
Na petição, o sindicato sublinha que a negativa de acesso ao procedimento fere o interesse público e ressalta a necessidade de isonomia no tratamento entre membros do Ministério Público e servidores, já que estes são severamente punidos por infrações de menor relevância.
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